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Revolução 4.0: O que esperar dela?

Inovação aberta para geração de negócios com startups da saúde, ciências da vida e inteligência artificial

Revolução 4.0: O que esperar dela?

Imagine que vivêssemos por volta do ano 1600, quando aconteceu a revolução 1.0. Foi nessa época que apareceram as máquinas a vapor e as primeiras ferrovias.

Agora, imagine que você pudesse viajar no tempo e viesse para o século 21, em plena revolução 4.0?

O que você veria? Os avanços da Tecnologia da Informação já se estenderam por todas as áreas do conhecimento humano.

A primeira coisa que veríamos seriam milhares de pessoas falando ao celular.

E o que estaria instalado nos celulares? Dezenas de programas, chamados apps, que nos permitem acessar os bancos e falar com robôs denominados inteligência artificial, mais conhecida como IA. Com ela, podemos tirar nossas dúvidas, enviar sugestões, efetuar quase todas as operações bancárias sem sair de casa.

O que mais podemos fazer com a IA? Prever a possibilidade de desenvolvimento de doenças como o mal de Alzheimer, câncer e muitas outras.

E a robótica? Hoje, já fazemos cirurgias de alta complexidade, em outros países, usando robôs que são guiados pelos melhores médicos especialistas das respectivas áreas. 

E os órgãos humanos impressos em impressoras 3D? Milhares de pessoas que hoje morrem esperando um transplante poderão ter a chance de viver. Não é fantástico?

E a chamada internet das coisas (IOT)? Quantas possibilidades? Hoje, já existem televisores que conversam com as pessoas, trocam de canal sozinhos, possibilitam acionar a máquina de fazer pipoca, as chamadas Smart TVs. 

E outras possibilidades? Comunicação remota com aparelhos domésticos como geladeiras, sistemas de alarme, sistemas de refrigeração e várias outras possibilidades. 

E os veículos autônomos? Carros sem motorista, dirigindo sozinhos. É verdade que ainda estamos no início desta tecnologia, mas ela já está sendo testada por alguns fabricantes com relativo sucesso. Os drones não tripulados já são uma realidade.

E os nano materiais, como o grafeno (200 vezes mais forte que o aço, milhões de vezes mais fino que um cabelo humano e eficiente condutor de calor e eletricidade). Mais leves, mais fortes, recicláveis e adaptáveis.

E a Engenharia Genética, que é capaz de interferir e modificar seres vivos (animais, plantas)?

A quarta revolução é impulsionada por três categorias: física, digital e biológica. Ela não está mudando apenas o que fazemos, mas também o que somos.

E como não podemos voltar no tempo, só nos resta usar essas novas tecnologias de forma ética e em benefício dos seres vivos. 

Profa.  Dra. Rosangela Silqueira Hickson, doutora em Bioinformática, coordenadora do Mestrado profissional em Tecnologias aplicada Saúde, professora dos Cursos de Tecnologia da Informação da Faculdade Promove de Tecnologia.

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