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Saúde 4.0: o paciente em foco

Inovação aberta para geração de negócios com startups da saúde, ciências da vida e inteligência artificial

Saúde 4.0: o paciente em foco

Quais foram as inovações em saúde?

Todas as modificações e modernizações tiveram impacto direto da evolução da indústria e da revolução tecnológica. Podemos dividir a revolução Industrial em 4 fases:

1ª Revolução Industrial que ocorreu entre 1760 e 1830 efoi marcada pela mecanização da produção através de água e vapor

2ª Revolução Industrial: que se iniciou por volta de 1850 e começou a produção em massa e linhas de montagem com ajuda de energia elétrica.

3ª Revolução Industrial: ocorreu por volta da metade do século XX e trouxe a revolução digital com uso da eletrônica, das tecnologias de informação e da automação.

4ª Revolução Industrial:  que se caracteriza pela fusão do mundo físico, digital e biológico. É a que vivemos atualmente.

Cada uma dessas revoluções mudou não só os procedimentos tecnológicos, mas a forma com que a sociedade vive. Conhecida como Indústria 4.0, a quarta Revolução Industrial tem grande impacto sobre produtividade, redução de custos e customização da produção. De acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil a partir da migração da indústria para o conceito 4.0 será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano.

O termo Saúde 4.0 vai além da onda de digitalização. Ele engloba tecnologias emergentes que ajudam na otimização de decisões estratégicas de organizações e no cuidado com o paciente.

As consultas, os exames laboratoriais, a gestão de recursos de saúde, a comunicação e tudo que envolve o monitoramento do paciente sofreram grandes transformações.

Mas o que é Saúde 4.0?

O termo Saúde 4.0 destaca a importância da integração da tecnologia da informação (TI) com a manufatura e o setor de serviçosno setor de saúde.

Mas quais seriam as novas tecnologias envolvidas?

Inovações como machine learning, Internet das Coisas, Big Data e inteligência artificial são algumas das tecnologias emergentes que estão presente na Saúde 4.0. Elas podem ser usadas para gerenciar processos médicos de forma mais efetiva e personalizada, levando a relação saúde-paciente a um novo nível, onde o foco é o paciente. Assim, a Saúde 4.0 prevê a interconectividade entre máquinas, bancos de dados mais eficientes e maior autonomia do paciente em relação à própria saúde.

A Internet das Coisas, por exemplo, é uma parte muito importante das estratégias de negócios daqui para frente. Em um estudo da International Data Corporation (IDC), com 2.300 executivos em 15 países, 48% dos entrevistados disseram que já implantaram soluções IoT e 58% disseram que a IoT é necessária para estratégias dos seus negócios.

Mas os recursos tecnológicos estão presentes em muitas novas ferramentas que levam a integração com a medicina. Como exemplo temos:

Software médico na nuvem: estes programas permitem a conexão das informações do paciente assim como dos exames laboratoriais, exames de imagens, diagnósticos e prescrições de cada paciente tornando os diagnósticos mais eficientes e reduzindo custos.

Dispositivos médicos: instrumentos, máquinas e aparelhos que simplificam a rotina de profissionais que trabalham com saúde e trazem mais conforto e qualidade de vida aos pacientes.

E-saúde: oferece soluções de saúde à distância, como telemedicina e tele saúde.

Personalização e prevenção

A indústria 4.0 impacta diretamente no desenvolvimento de novos tratamentos, no monitoramento do paciente e na gestão dos recursos das unidades de saúde. Com os novos recursos, é possível trabalhar em prol da prevenção de doenças e cuidados com a saúde.

Um exemplo são as informações captadas por dispositivos e wearables sobre o estado de saúde das pessoas, como frequência cardíaca. Com uma análise avançada desses dados, é possível melhorar a qualidade dos cuidados com o paciente e orientá-lo de uma maneira personalizada.

Redução de custos

Outra vertente a ser analisada é a o uso, cada vez maior de recurso móvel de saúde. O uso desse recurso pode melhorar a atenção básica e reduzir os deslocamentos e o uso intensivo de médicos. Também poderia economizar recursos públicos e, principalmente, melhorar a qualidade e expectativa de vida da população.

Esta nova realidade, está levando as empresas do segmento de saúde se prepararem e se adaptarem a esse novo momento. A transformação digital veio para ficar e está influenciando diversas áreas específicas da saúde, seja atendimento médico, desenvolvimento de medicamentos, gestão de recursos e cuidados para prevenção de doenças.

Por: Rosângela Hickson – Biosis